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2 de mai. de 2013

Conquista e Colonização da América



O primeiro conteúdo da apostila da disciplina de História da 8ª série no 2º bimestre consiste em analisar o processo de conquista e colonização do continente americano pelos europeus.
Nesse sentido, os alunos das 8ªs séries I e III matutino, escreveram uma produção textual, imaginado serem os indígenas no momento da chegada dos europeus no continente, sob orientação da professora Aline Inocenti.
Alguns dos textos foram:

Aluna: Millena Ferreira Vaz – 8ª série I
“ E foi um dia qualquer, eu estava caçando com os outros índios da tribo, quando de repente ouvimos um barulho muito estranho, nunca ouvi algo assim, sai da mata junto com os meus amigos e avistamos algo que não sei explicar o que é, só sei que era grande, muito grande, maior que algumas árvores. Algo que não podíamos levantar, era cinza, tinha um pano gigante e dentro dessa coisa gigante havia homens, muitos homens, com panos em seus corpos, objetos pendurados, eram todos brancos. Sai correndo para avisar a tribo que haviam chegado pessoas estranhas na região e que vieram do mar, todos ficaram assustados, como alguém vem do mar? Será que são invasores?
Ninguém fazia idéia, e esses homens começaram a se aproximar da tribo, e nós indígenas estávamos preparando nossas lanças para atacar, quando um homem daqueles chegou até o cacique e fez algumas expressões, pois não dava para entender a língua deles. O homem branco ficou amigo do cacique, se homem branco era amigo de cacique, homem branco não era perigoso para os índios. E foi assim, nós adotamos alguns costumes deles, e eles os nossos, e cada vez mais aquelas coisas grandes que se chamam navios chegavam. A gente ajudava homem branco e em troca ganhávamos objetos brilhantes, e eu, por exemplo, carreguei madeira para um homem branco e em troca ganhei um objeto no qual podia me ver, um tal de espelho. Muitos amigos meus queriam aquilo e começaram a ajudar mais e mais os homens para ganhar recompensas.
Estávamos nos dando bem com aquela gente, houve até uma missa, acho que era esse o nome, onde um homem, um tal de frei falava umas coisas, mas eu particularmente não entendia nada, mas mesmo assim fiquei ao redor daqueles homens extravagantes. Bom, a chegada deles causou um grande impacto. Para mim tudo era novo, não nos entendíamos muito bem, mas com o decorrer do tempo, eles passaram a viver junto de nós, ocupando nosso espaço”.

Aluna: Marina Dal Bello – 8ª série I
“Parecia um dia como todos os outros, quando aquelas criaturas tão parecidas comigo e meu povo chegaram. Apesar de nos parecermos, eles usavam coisas estranhas para cobrir o corpo, falavam uma língua diferente, não entendíamos, mas nos davam presentes que jamais tínhamos vistos.
Foi assim, no começo pareciam amigáveis, mas após um tempo começaram as batalhas. Outras mulheres das tribos foram levadas. Estou com medo, e mesmo curiosa com a presença desses visitantes. Desejo que vão embora”.

Aluno: Giovani Ribeiro Lopes Júnior – 8ª série I
“Um dia chegaram uns homens brancos falando uma língua estranha, e como ninguém entendia nada, esses homens começaram a matar toda a nossa tribo, e os que eles não matavam, eles escravizavam, como aconteceu comigo. Eles nos obrigaram a cavar a terra, atrás de umas pedras. E foi assim durante anos, até eu não ter mais forças para essa atividade, e então me mataram”.


Aluna: Margarete Brandão – 8ª série III

“ Relembrando meu passado, me peguei em um fato marcante para mim e para meu povo. Em uma bela manhã fomos todos pegos de surpresa, um grande barco bonito e cheio de pessoas estranhas vinham na nossa direção. Ficamos com muito medo. Aí para defender nosso território, meu povo pegou todas as armas que tinham. Quando o barco parou desceu um homem branco com trajes diferentes, não reagiu, não fez nada. Então meu povo abaixou as armas, quando de repente começou a sair mais brancos, mais pessoas com línguas estranhas. Nós ficamos parados, só esperando a reação deles. Com o passar dos tempos, esses brancos foram conquistando nossa amizade.
Meu povo não sabia de nada, mas tínhamos caído numa armadilha, onde eles nos escravizavam, batiam na gente. Éramos obrigados a fazer o que eles nos mandavam, em troca davam para nós bijuterias. Mas nós não sabíamos o que era dinheiro, e o que a gente ganhava, estávamos satisfeitos. Sofremos muito. No fim, tivemos que aceitar esse povo em nossa terra, ditando ordens, mandando no meu povo. Meu povo era pouco perto deles e não tinha ninguém por nós”.

Aluno: Maykon Deyvison – 8ª série III

“Em meados do século XV estava eu e o pessoal da tribo na beira do mar, quando avistamos uma navegação com muitas pessoas a bordo vindo em nossa direção, logo chamamos a atenção de todos os índios para ver o que eram e quem eram.
Quando desembarcaram, estávamos sentindo medo, mas ao mesmo tempo, curiosos para saber o que estavam fazendo aqui. Eles logo se comunicaram e resumindo o que eles disseram foi:
- Nós viemos aqui para matá-los se resistirem a nossa ocupação. Estávamos pretendendo ir as índias, mas descobrimos esse Novo Mundo.
Todos nós estávamos assustados, e como recusamos a ocupação deles e a troca que queriam fazer com as nossas riquezas, atacaram-nos e mataram muitos índios.

Aluna: Viviane Pedrussi – 8ª série III

“Quando os europeus chegaram, Nossa! Teve vários olhares, uns apaixonados, e uns querendo briga e eu, índia Kafu fiquei em um canto com medo.
Entretanto, os meus pais queriam tirar aquele povo estranho, mas não conseguiram, pois mataram todos os índios homens, e as mulheres levaram consigo”.

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