Condição social e cultural da
mulher na atualidade
Há muitos anos, numa época chamada
‘’antigamente’’, ser mulher significava ficar em casa trabalhando: cuidar dos
filhos e da casa, cozinhar, lavar roupa e muitas outras tarefas domésticas. Às
vezes, até para sair de casa era necessário que alguém as acompanhasse: pai,
irmão, filho ou marido. Além disso, elas não tinham o direito de votarem. De
modo geral, a palavra ‘’submissão’’ era uma constante em suas vidas.
Nas sociedades antigas, ( Creta,
Suméria, Babilônia), a imagem da mulher estava geralmente associada à
feminilidade e cuidados do lar ou a imagens de deusas. No mundo clássico, seu
maior destaque era como guerreiras, amazonas, ou como pitonisas, as mulheres
que, segundo a tradição, mantinham ligação com os deuses nos oráculos. Ficou
famoso em todo o mundo antigo o Oráculo de Apolo, em Delfos, na Grécia Antiga, no
qual havia uma pitonisa que transmitia ao povo as mensagens dos deuses. No entanto,
de modo geral, nos séculos seguintes, em momentos culturais diferentes, o papel
da mulher sempre foi relegado ao lar. No Renascimento, por exemplo, percebe-se
que os grandes artistas da época, Da Vinci, Sanzio, Boticeli, Michelangelo, são
todos masculinos. Assim, os primeiros movimentos feministas de grande destaque
aconteceram na França, em 1935, quando as chamadas suffragettes parisiensis defendiam o direito ao voto feminino: o
sufrágio universal.
Mas, com o passar do tempo as
coisas foram mudando: mudanças na forma de trabalhar, mudanças na economia,
tudo isso foi mudando o modo de ver o mundo, o modo de pensar. Se antes apenas
os homens podiam trabalhar fora de casa, com essas mudanças na forma de
produzir bens, mudou também a forma de ver a participação da mulher no mercado
de trabalho. Assim, as mulheres começaram a trabalhar fora, a ocupar cargos
onde antes só homens podiam ocupar. E o curioso em relação a isso, é que até
mesmo em áreas como a Literatura, quando havia mulheres que escreviam, inicialmente
elas usavam pseudônimos masculinos.
Hoje em dia, em nossa sociedade, a
mulher é dona de casa também, mas é, ainda, dona de um profissão: médica,
professora, dentista, engenheira, advogada e muitas outras. Com a conquista de
sua liberdade financeira, cultural, a mulher pode estudar, qualificando-a para
o mercado de trabalho. Isso permite uma conquista de maior liberdade financeira
e profissional. Aliás, a palavra ‘’liberdade’’ passou a ser um dos símbolos de
suas conquistas e um dos seus escudos na luta diária pelo seu espaço e pelo seu
reconhecimento em igualdade aos homens em todas as áreas da economia.
E, mesmo trabalhando fora o dia
inteiro, as mulheres não deixam de
cuidar dos filhos, da casa, da família. É importante que o Dia Internacional da
Mulher, comemorado em 8 de março, signifique para todas as mulheres, essas
guerreiras, cada dia de suas vidas vivido da forma mais respeitosa e lembrada
possível. Pois cada mulher é, acima de tudo, mãe.
Alunas: Cassiane Seibel, Lilian
Gauger, Priscila Silva e Vanessa Knapp, 7ºano IV, vespertino.
Mary Cassatt. Um beijo para uma
criança.