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7 de jul. de 2014

Jovem Escritor! Edição 03/2014

Condição social e cultural da mulher na atualidade

Há muitos anos, numa época chamada ‘’antigamente’’, ser mulher significava ficar em casa trabalhando: cuidar dos filhos e da casa, cozinhar, lavar roupa e muitas outras tarefas domésticas. Às vezes, até para sair de casa era necessário que alguém as acompanhasse: pai, irmão, filho ou marido. Além disso, elas não tinham o direito de votarem. De modo geral, a palavra ‘’submissão’’ era uma constante em suas vidas.
Nas sociedades antigas, ( Creta, Suméria, Babilônia), a imagem da mulher estava geralmente associada à feminilidade e cuidados do lar ou a imagens de deusas. No mundo clássico, seu maior destaque era como guerreiras, amazonas, ou como pitonisas, as mulheres que, segundo a tradição, mantinham ligação com os deuses nos oráculos. Ficou famoso em todo o mundo antigo o Oráculo de Apolo, em Delfos, na Grécia Antiga, no qual havia uma pitonisa que transmitia ao povo as mensagens dos deuses. No entanto, de modo geral, nos séculos seguintes, em momentos culturais diferentes, o papel da mulher sempre foi relegado ao lar. No Renascimento, por exemplo, percebe-se que os grandes artistas da época, Da Vinci, Sanzio, Boticeli, Michelangelo, são todos masculinos. Assim, os primeiros movimentos feministas de grande destaque aconteceram na França, em 1935, quando as chamadas suffragettes parisiensis defendiam o direito ao voto feminino: o sufrágio universal.
Mas, com o passar do tempo as coisas foram mudando: mudanças na forma de trabalhar, mudanças na economia, tudo isso foi mudando o modo de ver o mundo, o modo de pensar. Se antes apenas os homens podiam trabalhar fora de casa, com essas mudanças na forma de produzir bens, mudou também a forma de ver a participação da mulher no mercado de trabalho. Assim, as mulheres começaram a trabalhar fora, a ocupar cargos onde antes só homens podiam ocupar. E o curioso em relação a isso, é que até mesmo em áreas como a Literatura, quando havia mulheres que escreviam, inicialmente elas usavam pseudônimos masculinos.
Hoje em dia, em nossa sociedade, a mulher é dona de casa também, mas é, ainda, dona de um profissão: médica, professora, dentista, engenheira, advogada e muitas outras. Com a conquista de sua liberdade financeira, cultural, a mulher pode estudar, qualificando-a para o mercado de trabalho. Isso permite uma conquista de maior liberdade financeira e profissional. Aliás, a palavra ‘’liberdade’’ passou a ser um dos símbolos de suas conquistas e um dos seus escudos na luta diária pelo seu espaço e pelo seu reconhecimento em igualdade aos homens em todas as áreas da economia.
E, mesmo trabalhando fora o dia inteiro,  as mulheres não deixam de cuidar dos filhos, da casa, da família. É importante que o Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, signifique para todas as mulheres, essas guerreiras, cada dia de suas vidas vivido da forma mais respeitosa e lembrada possível. Pois cada mulher é, acima de tudo, mãe.


Alunas: Cassiane Seibel, Lilian Gauger, Priscila Silva e Vanessa Knapp, 7ºano IV, vespertino.


                                                                  Mary Cassatt. Um beijo para uma criança.

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